Pocket Trumpet
Autor: José-Manuel Benito
Fonte: Wikipédia
O pistão é um instrumento de sopro, feito de
metal, uma espécie de aperfeiçoamento da antiga trombeta, esta sim, muito utilizada
na antiguidade, seja para auxiliar os pastores de ovelhas, chamar os soldados à
guerra ou mesmo dar um comunicado importante por parte do rei. Uma
ilustração emblemática do uso
da trombeta, foi quando o povo do Senhor tocou as trombetas para
que caíssem as muralhas de Jericó, vindo depois a conquistar a
terra que segundo o Velho Testamento, Deus havia lhes prometido.
No século 19, porém, com o avanço na fabricação de instrumentos os mais diversos, desde instrumentos de corda elétricos - como guitarras e teclados- houve também um aperfeiçoamento da antiga trombeta: acrescentaram- lhe três válvulas (em algumas, quatro), dando à trombeta uma maior nuance de som e acordes. Desta forma, a antiga trombeta foi então batizada de Pistão. Ademais, o pistao tornou-se um importante instrumento para o jazz da contra-cultura.
Mas porque motivo, objetar-me-ão, optei por chamar este blog de Pistos da Razão? Pistos, são as válvulas,os "botões" que quando apertados, dão ao sopro que passa pelos tubos do trompete, uma determinada nota. Dó, ré, mi e etc. Este blog, assemelhasse pois, a um pistão, ou melhor, a um pocket trumpet (já que ele é formado por textos menores e não por obras consideradas canônicas nem para a filosofia, história ou para a poesia; assim como um pocket trumpet não chega perto de ser um trompete, com todo seu potencial e sonoridade). Estas disciplinas- filosofia, história e a poesia- são aqui, comparadas aos três pistos do trompete, os quais, conforme apertados ou soltos, produzem determinada nota musical.
E, será você, querido leitor que, ao ter a atenção chamada para este ou aquele texto, apertará (metaforicamente) os pistos deste instrumento que está dado em suas mãos. Utilizando a metáfora do pistão, o sopro, seria a razão; os tubos por onde ele passa, seria a mente humana; e os pistos (válvulas) que quando apertados dão determinada nota, seriam as inúmeras visões de mundo. Um pisto pode soar como a Cruz e Seu mistério; outro pisto, como o marxismo; outro ainda, como o existencialismo. Cada "pisto" tocará uma nota e dependendo de como forem lidos os textos, em que sequencia ou com que "ouvidos" e "afinação", poderá retirar deles algum som. Talvez uma melodia harmoniosa, talvez uma nota estridente ou mesmo, um hiato entre o som e o silêncio. Isto porque tais textos não formam um todo coerente ou uma espécie de sistema filosófico, antes, tratam-se de uma coletânea de todo trabalho que venho realizando, entre lecionar, meditar e escrever. Não compõem uma única "melodia do mundo", pois seu autor as foi soprando conforme os pistos de sua própria mente, animadas pelo sopro de uma racionalidade muito peculiar.
No século 19, porém, com o avanço na fabricação de instrumentos os mais diversos, desde instrumentos de corda elétricos - como guitarras e teclados- houve também um aperfeiçoamento da antiga trombeta: acrescentaram- lhe três válvulas (em algumas, quatro), dando à trombeta uma maior nuance de som e acordes. Desta forma, a antiga trombeta foi então batizada de Pistão. Ademais, o pistao tornou-se um importante instrumento para o jazz da contra-cultura.
Mas porque motivo, objetar-me-ão, optei por chamar este blog de Pistos da Razão? Pistos, são as válvulas,os "botões" que quando apertados, dão ao sopro que passa pelos tubos do trompete, uma determinada nota. Dó, ré, mi e etc. Este blog, assemelhasse pois, a um pistão, ou melhor, a um pocket trumpet (já que ele é formado por textos menores e não por obras consideradas canônicas nem para a filosofia, história ou para a poesia; assim como um pocket trumpet não chega perto de ser um trompete, com todo seu potencial e sonoridade). Estas disciplinas- filosofia, história e a poesia- são aqui, comparadas aos três pistos do trompete, os quais, conforme apertados ou soltos, produzem determinada nota musical.
E, será você, querido leitor que, ao ter a atenção chamada para este ou aquele texto, apertará (metaforicamente) os pistos deste instrumento que está dado em suas mãos. Utilizando a metáfora do pistão, o sopro, seria a razão; os tubos por onde ele passa, seria a mente humana; e os pistos (válvulas) que quando apertados dão determinada nota, seriam as inúmeras visões de mundo. Um pisto pode soar como a Cruz e Seu mistério; outro pisto, como o marxismo; outro ainda, como o existencialismo. Cada "pisto" tocará uma nota e dependendo de como forem lidos os textos, em que sequencia ou com que "ouvidos" e "afinação", poderá retirar deles algum som. Talvez uma melodia harmoniosa, talvez uma nota estridente ou mesmo, um hiato entre o som e o silêncio. Isto porque tais textos não formam um todo coerente ou uma espécie de sistema filosófico, antes, tratam-se de uma coletânea de todo trabalho que venho realizando, entre lecionar, meditar e escrever. Não compõem uma única "melodia do mundo", pois seu autor as foi soprando conforme os pistos de sua própria mente, animadas pelo sopro de uma racionalidade muito peculiar.
O silêncio é sagrado, assim como o som. A razão é o sopro da mente, passando pelos tubos do trompete, e os pistos? bem... os pistos são como os "botões" apertados para esta ou aquela forma de organizar o "sopro da razão".
Alguns dos textos aqui publicados, são artigos (textos mais herméticos), outros tem um estilo mais livre e solto, outros são poesias retiradas do meu livro Barca Melancólica, outros ainda, tem um tom mais didático e ginasial, sendo textos produzidos em co-autoria com meu pai na época em que inicie meu trabalho como docente em filosofia no ensino médio. Há também alguns esboços de desenhos meus, sendo que todas as demais imagens que serviram para ilustrar as publicações foram retiradas especialmente da Wikipédia, por estarem a maior parte delas a disposição para livre utilização em outros projetos. E, finalmente, quatro ou cinco trabalhos estão ilustrados com um recorte em fundo escuro da mesma foto que ilustra este post - ainda que não tenha uma relação direta com cada texto no qual foi inserida- apenas para mostrar mais claramente como são os pistos de um pistão. Esta é pois, a imagem principal que ilustra o mote deste blog.
Entrego agora, nas suas mãos, amigo leitor, o pistão, para que você sopre, conforme a sua forma peculiar de manusear a razão. Pedindo desculpas se por vezes faltar a formatação adequada ou algum erro de grafia que tenha passado despercebido. Tais falhas podem ter ocorrido como resultado de um trabalho que foi sendo formado de modo fragmentado, tendo sido parte de outros blogs onde eu mesmo os havia editado e reeditado... enfim, resolvi por jogar fora os demais blogs e condensar todo o trabalho em Pistos da Razão- podendo contemplá-los e edita-los mais facilmente.
Encerro esta breve apresentação, desejando a você, amigo leitor, a mais bela melodia, que eu apenas tentei tocar e transmitir modestamente, da melhor maneira que pude.
O AUTOR
São Paulo, 09 de julho de 2013.
Não consigo ler seus
ResponderExcluirtextos, as lágrimas não deixam!
Parabéns muita emoção em tudo viu...
Parabéns pelo texto.....
ResponderExcluirAnna Bride.